Centro Cultural João Fona celebra 34 anos como guardião da memória de Santarém

Há lugares que não apenas resistem ao tempo, mas o transformam em poesia. O Centro Cultural João Fona, erguido às margens do Tapajós, é um desses lugares. Com suas paredes que já somam 170 anos de existência, o prédio histórico se tornou, ao longo das últimas décadas, muito mais do que pedra e cal: é guardião da memória, testemunha de histórias, abrigo de sonhos e cenário de encontros.

No próximo 27 de agosto, o espaço comemora 34 anos como centro cultural de Santarém. E, como todo aniversário merece festa, a casa abre suas portas ao público em um dia inteiro de celebrações, das 9h às 16h.

A programação é um convite a mergulhar na identidade da cidade: haverá visitas guiadas, que revelam segredos de cada sala e corredor; a delicadeza das cuias pintadas de Santarém expostas como joias da tradição; a mostra “Memória Construída: Olhares para a cidade”, que resgata o passado e projeta o futuro; além da alegria da contação de histórias para as crianças, onde a imaginação ganha asas. Para coroar, o simpático Boi Resgatão estará presente, levando encanto e sorrisos a todos.

Entre tantas camadas de tempo, o João Fona permanece vivo — não apenas como um prédio histórico, mas como uma ponte entre gerações, onde o ontem se encontra com o hoje para inspirar o amanhã.

Quem passa pela Prainha, na rua Adriano Pimentel, sente que aquele casarão branco tem alma. E é justamente essa alma que, há 34 anos, pulsa em cada evento, em cada visitante, em cada memória que ali se preserva.